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Exportações de mobiliário não deslancham no 1º semestre

Por Natalia Concentino - 23 de Agosto 2019

As exportações de móveis brasileiros não têm muito para comemorar com os resultados alcançados no primeiro semestre deste ano. Não fosse pela alta das compras norte-americanas, as vendas externas teriam contabilizado um resultado negativo.

De janeiro a junho as exportações de móveis, considerando também colchões, totalizaram 645 milhões de dólares, ou seja, apenas 0,8% mais do que no primeiro semestre de 2018, subindo de 327 milhões para 329,8 milhões de dólares. Porém, as vendas aos Estados Unidos subiram mais de 19% no período e, além de garantir saldo positivo, respondem por quase 17% do total.

As vendas externas de janeiro a junho, alcançaram 147 países, 13 a mais do que no mesmo período do ano passado. Porém, isso não significa que tenha ocorrido maior pulverização importante das vendas. No primeiro semestre de 2018 a participação dos 30 maiores alcançava 94,9 do total e este ano subiu para 95,6%. Situação semelhante ocorre quando avaliamos o desempenho dos cinco maiores importadores. Nos primeiros seis meses do ano passado a representatividade deles era de 57% e em 2019 aumentou para 61,6%. E, importante observar também que entre os cinco primeiros este ano saiu a Argentina e entrou o Chile. A Argentina caiu depara o lugar, com recuo de 52% nas importações. Ainda em relação ao comportamento dos cinco maiores, destaque positivo para os Estados Unidos, com alta de 19,1% e negativo para o Peru, que recuou 13,3%.

A título de curiosidade, em valores nominais, a maior alta percentual de janeiro a junho foi da Áustria, com 64.600%, saindo de U$ 35 para U$ 22.600. Caminho contrário fez a Ilhas Virgens, com queda de 99,8%, recuando de U$ 35 mil para U$ 55.

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