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Exportações de móveis desandam no 1º quadrimestre de 2019

Por Natalia Concentino - 14 de Junho 2019

Depois de quatro anos consecutivos de desempenho positivo, as exportações de móveis nos primeiros quatro meses de 2019 ficaram em terreno negativo. Não é muito, apenas 3,7%, mas alguns sinais são preocupantes, principalmente os que mostram parceiros importantes comprando menos do Brasil. É o caso do Reino Unido, segundo maior importador de móveis brasileiros que fechou o 1º quadrimestre com 12,4% menos do que no mesmo período de 2018. São quase três milhões de dólares que deixaram de entrar para as empresas exportadoras. O Peru, 5º maior comprador, também reduziu as compras em 13,5%, quase dois milhões a menos. E a Argentina, nosso maior parceiro comercial da América Latina até há pouco tempo, comprou menos da metade do que havia comprado de janeiro a abril do ano passado – U$ 9,4 milhões ante 21 milhões em 2018.

Os números das vendas mensais mostram que janeiro foi o pior mês, com queda de 9,4%, seguido por abril, com -5,1%.

De outro lado, algumas surpresas positivas, como o Uruguai que continua firme na terceira posição, com compras de quase U$ 16 milhões. O Chile se mantém em quarto, com mais de U$ 12 milhões. Fora do continente, destaque para a evolução das vendas brasileiras para o Canadá, que aumentaram 48% no período. Claro que é preciso considerar altamente relevante as compras norte-americanas, que aumentaram 23% e consolidaram os EUA como principal parceiro do Brasil no setor. E, fora da curva completamente as compras de Moçambique que saíram de U$ 88 mil para 1,1 milhão de dólares, com potencial de superar U$ 4 milhões ao longo do ano.

Nos primeiros quatro meses deste ano 134 países compraram móveis brasileiros, pouco mais do que o ano passado, que somaram 128 países. Porém os 30 maiores compradores somaram U$ 200 milhões, ou 96% do total, mais do que em 2018, quando os 30 maiores representaram 94%, o que significa um pouco mais de concentração.

O maior comprador, os Estados Unidos, com 70,3 milhões de dólares, acumula 34% do total das vendas brasileiras, bem mais do que os 26% que representavam no mesmo período de 2018.

Para mais informações, acesse a reportagem completa aqui na versão digital da Revista Móveis de Valor.

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