Fiesc quer que Argentina isente Mercosul da DJAI
Por Edson Rodrigues
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20 de Junho 2012
Para Côrte, “se não excluir o Mercosul das medidas protecionistas”, no mínimo deve haver um percentual sobre a importação de terceiros países para produtos brasileiros, livres do protecionismo. “Caso não se concretizem as medidas de liberação, que o Brasil recorra à Organização Mundial do Comércio (OMC), como 40 países já fizeram”, disse Côrte no evento que contou com a participação de autoridades e representantes do setor empresarial de ambos os países.
Do total de importações feitas pela Argentina, 30% são oriundas do Mercosul e 70% dos demais blocos regionais. Levantamento da FIESC com exportadoras catarinenses mostra que 58% delas preveem queda nas exportações para aquele mercado, 24% estimam estabilidade e apenas 18% projetam incremento. Além da DJAI, as exportadoras enfrentam atraso e demora na liberação das licenças de importação não-automáticas pelo governo argentino.
Segundo a Fiesc, o trabalho também mostra que após a entrada da Resolução DJAI, 75% das empresas pesquisadas informaram que suas exportações para a Argentina foram reduzidas no primeiro quadrimestre de 2012, em relação ao mesmo período de 2011. 84% das empresas responderam que seus clientes argentinos têm percebido os efeitos das novas medidas relativas à DJAI, afirma a entidade.
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