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Fiesp quer prazo maior para pagamento de impostos

Por Edson Rodrigues - 06 de Julho 2012
A Fiesp lançou esta semana o estudo “Necessidade de Capital de Giro para Recolhimento de Tributos e o seu Custo Financeiro para a Indústria de Transformação”. Segundo a entidade, o levantamento mostra que há um descasamento médio de mais de 50 dias entre o prazo de pagamento dos impostos realizado pelas empresas industriais e o recebimento dos valores provenientes das vendas. 

A proposta de ampliação dos prazos de recolhimento foi feita pelo presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf ao ministro da Fazenda, Guido Mantega e ao Secretário da Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, durante evento realizado na sede da entidade.

Para a Fiesc, o tal descompasso traz a necessidade de utilização de linhas de crédito de Capital de Giro, com alto custo para as companhias, dinheiro que poderia ser utilizado para investir, gerando emprego, renda, consumo e produção – aumentando a competitividade brasileira. O estudo traz também a conclusão de que o descasamento desses prazos também gera despesa adicional de R$ 7,5 bilhões para as empresas industriais, somente com pagamento de juros das operações de Capital de Giro.

A Fiesp propõe uma ampliação de 60 dias de forma definitiva no prazo vigente de recolhimento, o que liberaria R$ 140 bilhões para investimento. “Essa solução seria eficiente, prática e democrática. Dessa forma, haveria mais liquidez para todas as empresas e isso estimularia a economia como um todo”, avalia Skaf.

O descompasso de prazos é herança dos tempos da hiperinflação, quando os governos federal e estadual antecipavam ao máximo o recebimento dos impostos das empresas para que o dinheiro não perdesse valor. Com a inflação baixa e sob controle, a medida passou a onerar desnecessariamente as empresas, podendo ser revista sem prejuízos aos governos e com grandes benefícios para os setores produtivos. 

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