Flex do Brasil dá novo destino aos resíduos
Com uma produção de cerca de 150 mil colchões por ano, empregando diferentes tipos de molas, camadas de preenchimento, designs e tecnologias, a Flex do Brasil destinou 182.640 quilos de resíduos gerados de janeiro a agosto deste ano para reciclagem. "Estamos falando de espumas, plásticos, ferros, madeiras e outros materiais que deixaram de ser descartados em aterros para gerar renda a fabricantes de diversos produtos", explica o diretor geral da empresa, Edson Ayub.
Este volume diminui substancialmente o descarte da linha de produção, tornando a companhia, que detém as marcas Simmons, Flex e Epeda, altamente sustentável. Dentro da fábrica, situada em um terreno de 48 mil m², em Limeira (SP), há vários postos de coletas e os materiais são enviados à central de resíduos interna, onde são separados, classificados, prensados e armazenados em caçambas para serem enviados a dezenas de fabricantes espalhados pelo interior do estado.
Os matelados e as espumas são triturados para serem usados como enchimentos de almofadas e travesseiros, enquanto os plásticos viram sacolas e os ferros têm várias destinações estruturais. Os papelões são constantemente reciclados e as madeiras servem como combustível de queima para energia em caldeiras.
De acordo com Fernando Cavina, proprietário da Ambiental Recicláveis, que desde 2013 é a responsável pela coleta na Flex do Brasil, os matelados, plásticos e ferros responderam por 79% do total de janeiro a agosto. A empresa cumpre todas as normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos na realização do processo.
A Flex do Brasil está entre as cinco maiores fabricantes de colchões do Brasil e todas as suas marcas, com diferentes linhas e medidas, são 100% certificadas pelo Inmetro. A companhia faz parte do Flex Bedding Group, um dos dez maiores do mundo na fabricação de colchões com mais de 100 anos de história. Opera em sete países com fábricas próprias e atende grandes redes varejistas como Carrefour, Macy's, Bloomingdales, El Corte Inglés, Harrods, entre outros, além das maiores redes de hotéis.
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