Gaeco intima empresários paranaenses
Nesta quarta-feira (10) ocorreu uma nova fase da operação Publicano, que investiga a sonegação de impostos por empresas em cidades do Paraná, entre elas, moveleiras do município de Arapongas. A operação ocorreu também nas cidades de Londrina, Curitiba, Apucarana, Cambé, Rolândia, Ibiporã, Cornélio Procópio, Maringá e Assaí.
Só em Arapongas, cerca de 70 empresários foram intimados a prestar esclarecimentos na sede do Gaeco, em Londrina, sobre possível esquema de corrupção. O promotor que cuida do caso, Jorge Costa, não confirmou a identidade dos empresários. De acordo com o Gaeco, ao todo, foram expedidos 68 mandados de prisão preventiva, 65 de busca e apreensão e 49 de condução coercitiva – empresários foram chamados para prestar depoimento sobre o caso.
Operação Publicano
Deflagrada em 20 de março pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Operação Publicano descobriu um esquema de sonegação de impostos e de cobrança de propina dentro da Receita Estadual de Londrina, no norte do Paraná.
As investigações começaram em junho de 2014 e revelaram, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que um grupo de auditores fiscais cobrava propina de empresários para não aplicarem multas. Para dar legitimidade ao esquema, os mesmos auditores e outros empresários abriam empresas em nomes de "laranjas" para emitir notas fiscais.
Ainda conforme o MP-PR, pelo menos 13 empresas participaram do esquema criminoso ou foram abordadas pelos agentes públicos responsáveis pelas solicitações de propina.
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