Gazin deixou de faturar milhões durante greve
Durante a paralisação dos caminhoneiros, o Grupo Gazin, de Douradina (PR), ficou com cerca de 700 caminhões parados em praticamente todos os estados brasileiros. A estimativa é de que a companhia, que possui cinco indústrias de colchões, 250 lojas e 13 centros de distribuição, tenha deixado de faturar cerca de R$ 5,5 milhões por dia.
De acordo com o gerente de logística do Grupo Gazin, Marcos Utsunomiya, durante o monitoramento feito com os motoristas, na semana passada, foi possível perceber que a mobilização nacional possuía reivindicações diferentes em cada região e, por isso, a situação estava difícil de ser resolvida.
O executivo relata ainda que a orientação para os motoristas era para que permanecessem parados durante a greve e que só tentassem seguir viagem quanto a paralisação fosse encerrada. A retomada das viagens só foi feita quando houve garantia total de segurança.
Para amenizar os efeitos da paralisação, a empresa deu folgas a grupos de colaboradores durante os dias de greve, pois não havia insumos para fabricar e ninguém para comprar. Com o fim dos protestos, Utsunomiya acredita que será preciso um prazo de 15 dias para que a situação se normalize.
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