Grandes varejistas veem 2015 como ano de ajustes
Por Edson Rodrigues
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09 de Dezembro 2014
Após o Banco Central elevar a taxa básica de juros, o presidente da empresa de meios de pagamento Cielo, Rômulo Dias, avalia que o aperto monetário é "remédio necessário para trazer inflação para centro da meta", a despeito de promover um encarecimento no crédito, uma das molas propulsoras do consumo.
"O ano será desafiador e em certa medida isso já está dado", disse o executivo. "A gente tem que ter paciência. Não dá para dizer nem que 2016 será tão melhor que 2015."
O presidente da rede de eletroeletrônicos Cybelar, Ubirajara Pasquotto, vê o horizonte do próximo ano com cautela e admite que o crescimento da rede será "seguramente menor" que o deste ano.
"A gente diminui a velocidade, mas não para o carro", afirmou ele, completando que o aperto monetário que ainda deve seguir pela frente pode, por outro lado, aumentar a confiança dos empresários de que o governo está fazendo sua parte, aumentando o nível de investimentos das companhias no médio prazo.
Na contramão dos executivos, a diretora-presidente da varejista de móveis e eletroeletrônicos Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, afirmou que segue otimista, se limitando a dizer que a companhia viu neste ano "alguns segmentos (com desempenho) muito bons".
Com informações de Info Money
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