IKEA corta subsídio a funcionário que não tenha se vacinado
Os governos dos países onde as taxas de vacinação são mais baixas estão impondo medidas cada vez mais drásticas na tentativa de mitigar o problema causados por cidadãos que se recusam a se vacinar. Agora juntam-se também empresas privadas que procuram, de uma forma ou outra, fazer com que seus funcionários sejam imunizados contra a Covid-19. Um desses exemplos é a IKEA que, no Reino Unido, decidiu reduzir drasticamente o valor dos subsídios aos funcionários que fiquem em isolamento — e que não tenham tomado a vacina.
De acordo com o jornal “The Guardian”, atualmente os funcionários da rede de lojas recebem mais de 479,65 euros — antes de taxas — por cada semana de baixa. Contudo, com esta medida, esse valor reduz substancialmente, passando para os 115,54 euros por semana, durante os dez dias de isolamento.
Esta posição, referida pela primeira vez em setembro, não será, contudo, aplicada de forma taxativa. De acordo com o comunicado emitido por um porta-voz da cadeia de mobiliário e decoração sueca: “Reconhecemos que este é um tópico sensível e todas as circunstâncias serão consideradas caso a caso. Portanto, incentivamos qualquer pessoa com dúvidas ou preocupada com a sua situação, a falar com o seu gerente”.
Atualmente, no Reino Unido, apesar do contínuo aumento do número de casos diários, todas as pessoas que tenham recebido as duas doses das vacinas não são obrigadas a ficar em isolamento caso tenham tido um contato de risco. O mesmo já não se aplica a pessoas sem vacina, que são contatadas por membros do governo, entrando automaticamente no sistema de teste e rastreamento.
(Com informações NIT/PT)
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