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Ikea produzirá TVs incorporadas ao mobiliário

Por Edson Rodrigues - 20 de Junho 2012
O Ikea decidiu passar a vender televisões integradas em peças de mobiliário para integrar a diversidade de aparelhos eletrônicos que povoam as salas de estar. O novo modelo de mobiliário, chamado Uppleva (de "experiência", em sueco), vai integrar os diferentes aparelhos e está preparado para esconder os cabos eletrônicos.

A ideia surgiu por sugestão dos próprios clientes, que tinham dificuldade em fazer condizer os móveis com os aparelhos da sala. Os móveis começarão por ser vendidos em Estocolmo, Berlim, Milão, Paris e na cidade de Gdansk, na Polônia.

“Recebemos bastante ‘feedback’ sobre o mobiliário da sala de estar de que era difícil combinar os aparelhos com o mobiliário”, disse Magnus Bodesson, gestor de um conjunto de lojas da cadeia em Estocolmo, à Bloomberg. “As pessoas achavam que os aparelhos eletrônicos não condiziam com o estilo do mobiliário, que existiam muitos comandos, muitos cabos e por aí afora”, disse.

A linha de mobiliário tem um nome que deriva da palavra sueca para "experiência", diz a agência noticiosa. O conjunto de mobília e televisão poderá ir equipado com televisores de quatro dimensões diferentes. A mínima é de 24 polegadas (aproximadamente 70 centímetros) entre os dois vértices mais afastados do ecrã e as dimensões estendem-se até às 46 polegadas (117 centímetros).

A fabricante dos televisores e dos sistemas de som integrados nos móveis é a TLC, que tem sede em Hong Kong, e que foi incluída no processo de desenvolvimento desde muito cedo, segundo o Ikea. “Se se comprar uma televisão branca no mercado, hoje, vai se ficar com um branco que é muito diferente do [branco do resto do] mobiliário. Aqui temos um enquadramento perfeito”, disse um responsável do Ikea.

A rede moveleira criada, há 70 anos, por Ingvar Kamprad notabilizou-se por vender mobiliário que as pessoas transportam até casa e que montam sozinhas, com recurso a manuais de instruções, e por desenvolver soluções de poupança em todas as fases da cadeia de produção e distribuição. Mas fez sem se descuidar do “design” de móveis, permitindo a proliferação da decoração escandinava.

O fundador líder do grupo de mobiliário disse que, com este lançamento, não pretende entrar numa nova área de negócio. “Não estamos entrando no negócio da eletrônica. Esta é uma forma nova de trabalhar que integra a eletrônica no mobiliário”, concluiu.

(Fonte: Jornal de Negócios)

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