Importações de móveis equivalem ao dobro de 10 anos antes
Um número positivo e um negativo. O positivo é que a balança comercial de móveis fechou em 2019 com resultado positivo de U$ 46 milhões e as compras diminuíram 3,6% em relação ao ano anterior. O negativo é que hoje os móveis estrangeiros representam em dólar o dobro do que representavam em 2009. Naquele ano as importações somaram US$ 336,2 milhões ante US$ 657,7 ano passado.
E a origem dos móveis é diversificada. Em 2019 vieram peças de 164 países, mas é verdade que só da China veio bem mais de um terço de tudo. E as compras de móveis chineses aumentaram 1,6% em volume. Em compensação, da França veio 78% mais (quadro 1). Os 10 maiores exportadores de móveis ao Brasil somaram 84,4% em valor e 88,9% em volume ano passado.
Do lado dos principais estados importadores, os seis maiores (São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Pernambuco) importaram 85,8% do total em valor e 88,7% em volume. A maior alta é de Santa Catarina com 23,7% em relação a 2018. No outro extremo está o Rio Grande do Sul que reduziu as importações em 18,5% (quadro 2).
Entre os anos de 2005 e 2019, em apenas quatro deles houve recuo das importações. O maior (-21,8%) foi registrado em 2009, seguido por 2016 com -18,9% e 2015, com recuo de 12,4%. Do outro lado, nos anos de 2007 e 2010 as importações aumentaram em mais de 48% em cada ano (quadro 3).
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