Importações de móveis mostram declínio no decorrer dos meses
Números da China recuam forte por conta da paralisação dos embarques ao exterior, mas pode retomar já em abril
Apesar dos números do primeiro trimestre ainda apontar para cima (0,6%) e volume de quase 168 milhões de dólares, com o decorrer dos meses observa-se declínio importante nas importações de móveis. Em janeiro houve expansão das compras em 9,8%, mas em fevereiro os números já seguiam para o terreno negativo com -1,4% e em março o declínio foi ainda maior, com queda de 7,7% na comparação com o mesmo período de 2019.
A China, maior exportadora de móveis para o Brasil, viu sua participação sobre o total recuar 4 pontos percentuais no 1º trimestre de 2020. Porém, é importante observar que foi o virus chinês o principal responsável, pois quando se observa os números de janeiro, percebe-se que a participação chinesa, embora tenha recuado 2 pontos percentuais, representava 44% do total de mobiliário importado. Caiu para 13% em fevereiro e para 10% em março, período em que a China praticamente paralisou os embarques ao exterior. (Veja quadros completos abaixo)
Na avaliação mensal, na comparação com igual período de 2019, as importações da China saíram de 4% erm janeiro para -36,1% em fevereiro e -35,3% em março. No total do 1º trimestre a queda é de 12,4%.
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