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Indicador do varejo sugere consumo frágil em agosto

Por Edson Rodrigues - 05 de Setembro 2013
Dados sobre a atividade do comércio da Serasa Experian indicaram aumento de 0,2% em relação a julho. Na comparação com agosto do ano passado, houve retração de 1,1%. O mês de baixo crescimento no varejo mostra a cautela dos consumidores em meio ao cenário atual: de inflação elevada, juros e dólar em alta.

Para os economistas da Serasa, os segmentos que podem ter sido mais impactados pela perda de confiança nos últimos meses e pela alta do dólar foram: automóveis, com o pior desempenho do mês, com retração no índice mensal e anual (-0,6 e ; vestuário e calçados, com queda de 3,4% na comparação mensal; e o de eletrodomésticos, que também sofreu com a menor disposição dos consumidores. A categoria de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática indicou um avanço modesto de 0,5% na comparação mensal e retração de 4,9% em relação a agosto do ano passado.

As manifestações de junho e julho acentuaram o pessimismo dos consumidores em relação ao comércio, levando os índices aos níveis mais baixos desde 2009. Como a confiança influencia na decisão de compras, o risco é que a atividade seja mais afetada no segundo semestre.

O consumo foi nos últimos anos um importante motor de crescimento da economia brasileira, mas neste ano já não mostra o mesmo vigor. No acumulado de janeiro a agosto, o comércio acumula uma retração de 5,7%, bem abaixo do mesmo período do ano passado (8,8%). Em 2012, segundo o mesmo indicador, o varejo teve o crescimento mais baixo em três anos.

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