Indústria expõe móveis feitos com antigas arquibancadas
Por Edson Rodrigues
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30 de Julho 2013
“Vi um caminhão saindo do estádio carregado dessa madeira e fui atrás”, relata o empresário José Osmar Zanatta, que há 28 anos atua no mercado moveleiro acreano. Ele não sossegou enquanto não adquiriu, junto ao Rio Branco Football Clube, todo o lote do cumaru-cetim, que estava destinado a carvoarias e padarias: isso mesmo, ao fogo.
O empresário se surpreendeu com a resistência ainda encontrada nas peças. “É interessante como a natureza trabalha.
O empresário se surpreendeu com a resistência ainda encontrada nas peças. “É interessante como a natureza trabalha.
Depois de extraída da árvore, a madeira ainda solta uma resina que conserva o material por muitos anos, com qualidade muito superior ao efeito do produto químico especialmente fabricado para esse fim”, compara. Para a construção dos móveis, a matéria-prima recebe uma limpeza para a retirada de fungos e é revestida de seladora.
Compondo essa edição obviamente limitada e especialmente projetada para ser lançada na Expoacre, há diversos modelos de aparadores e mesas. Além do aspecto funcional, apresentam, também, valor histórico, especialmente para os torcedores do Estrelão.
Compondo essa edição obviamente limitada e especialmente projetada para ser lançada na Expoacre, há diversos modelos de aparadores e mesas. Além do aspecto funcional, apresentam, também, valor histórico, especialmente para os torcedores do Estrelão.
Embora entre os acreanos essa linha ainda encontre pouca repercussão, “o estilo de móveis rústicos feitos com madeira de demolição é uma das tendências do setor”, frisa Zanatta. Desde a primeira noite da feira, as peças têm encontrado receptividade comercial junto ao público.
Fonte: Agência de Notícias Acre
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