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Indústria paraibana lidera inclusão feminina no Setor Moveleiro

Revisado Natalia Concentino - 03 de Outubro 2024
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Imagem: Freepik

As indústrias brasileiras estão cada vez mais comprometidas em aumentar a presença feminina em suas equipes, tanto nas linhas de produção quanto em cargos de gestão e liderança.

 

Esse esforço, que vai além de uma questão ética, busca maior equidade social e a garantia de direitos refletindo o reconhecimento de que a diversidade de perspectivas e experiências torna as empresas mais competitivas e inovadoras.

 

Dados do Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelam que entre 2008 e 2021, a participação feminina em cargos de gestão no setor industrial brasileiro aumentou de 24% para 31,8%.

 

Apesar de as mulheres ainda corresponderem a apenas um quarto da força de trabalho na indústria nacional, algumas empresas, como a ESSANTO, se destacam nesse cenário, tornando-se a primeira indústria do setor moveleiro da Paraíba a ter uma significativa representação feminina em suas operações, tanto nas linhas de produção quanto em funções de liderança e gestão.

 

A indústria, que faz parte do GRUPO OFFICINA, possui um parque fabril de mais de 8 mil m², localizado na região metropolitana de João Pessoa-PB, a ESSANTO vem se destacando não apenas pela qualidade dos seus móveis sob medida, mas também pela inclusão de mulheres em seu quadro de funcionários que hoje representa 20% da força de trabalho da fábrica.

 

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“A diversidade de gênero não é apenas um imperativo moral, ela nos torna uma empresa mais competitiva. As diferentes visões e experiências que as mulheres trazem para o ambiente de trabalho ampliam nossa capacidade de inovação e permitem que enfrentemos desafios com mais criatividade e eficiência”, afirma Soni Cassiano, cofundadora do Grupo Officina.

 

Esse movimento está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela Organização das Nações Unidas (ONU), aos quais o Brasil aderiu. A promoção da igualdade de gênero e a participação ativa das mulheres na economia são essenciais para o desenvolvimento sustentável.

 

As empresas que investem na inclusão feminina não apenas ajudam no progresso da sociedade, mas também exercem sua responsabilidade social e corporativa.

 

Soni relata que além de promover a inclusão, a empresa tem se beneficiado diretamente da diversidade de perspectivas, que proporciona maior agilidade na solução de problemas e na criação de produtos que atendem a uma gama mais ampla de consumidores. “Essa inovação e eficiência são frutos diretos de um ambiente de trabalho que valoriza e respeita as contribuições de todos os seus colaboradores, independentemente de gênero”, conclui.

 

Fonte: https://blogdacris.com.br

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