IMG-LOGO

Eleja as 20 melhores marcas de fornecedores e indústrias de móveis e colchões

INDÚSTRIA FORNECEDOR

Indústria recua ao menor nível de confiança

Por Evelyn - 28 de Agosto 2018

O índice de confiança da indústria recuou 0,4 ponto em agosto, para 99,7 pontos, o menor desde janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

 

Segundo a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV IBRE, Tabi Thuler Santos, a fragilidade da recuperação industrial, retratada ao longo do ano, culmina em agosto com o índice registrando nível inferior aos 100 pontos, que retrata baixa confiança pela primeira vez desde janeiro. “A escassez de boas notícias e bons resultados e o elevado nível de incerteza mantido por questões internas e externas tornam a recuperação da confiança mais distante no horizonte temporal”, afirma.

 

O índice da situação atual caiu 1,1 ponto, para 97,9 pontos. Mantendo-se acima do nível neutro, o índice de expectativas subiu 0,3 ponto, para 101,4 pontos.

 

A queda do índice da situação atual atingiu 12 dos 19 segmentos, enquanto a melhora das expectativas atingiu menos da metade dos segmentos (9 de 19).

 

O nível dos estoques foi o único componente a piorar dentre as percepções sobre a situação atual e, portanto, foi determinante para a queda em agosto. O percentual de empresas com estoques excessivos subiu de 7,6% para 9,3%. A parcela de empresas com estoques insuficientes também subiu, mas em menor proporção, ao passar de 4,3% para 4,8% do total.

 

As expectativas com a evolução do pessoal ocupado nos três meses seguintes foram a principal influência na melhora em agosto. Após forte queda no mês anterior, o indicador das expectativas subiu 2,1 pontos, para 97,7 pontos. Houve diminuição da proporção de empresas prevendo aumento do quadro de pessoal, de 17,4% para 17,1%. A parcela das que esperam redução caiu em maior proporção, de 15% para 12,6% do total.

 

O nível de utilização da capacidade instalada avançou 0,3 ponto percentual em agosto, para 76%, resultado insuficiente para compensar as quedas registradas nos dois meses anteriores.

(Com informações do G1)

Comentários