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Iner e Senai celebram 23 anos de parceria por qualidade

Por Natalia Concentino - 30 de Setembro 2019

O Instituto Nacional de Estudos do Repouso (INER) está celebrando o 23º ano de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) com o objetivo de oferecer um sono de maior qualidade à população brasileira. A atuação conjunta se desenvolve por meio de uma minuciosa fiscalização de colchões, travesseiros e estofados, viabilizando que só cheguem ao mercado produtos de altíssima qualidade.

Diferentemente do protocolo que rege o selo do Inmetro, que prevê fiscalização somente em caso de denúncia, o trabalho em conjunto entre INER e SENAI é baseado no acompanhamento mensal dos produtos desenvolvidos pelos associados do Instituto.

“Todos os meses, realizamos consultorias técnicas e fiscalizações nas fábricas associadas, selecionando produtos etiquetados com o certificado Pró-Espuma aleatoriamente para serem analisados e testados. Esses produtos são enviados para o laboratório do SENAI em São José dos Pinhais, no Paraná, onde passam por rigorosos ensaios que atestam a qualidade da espuma, molejo e todos os parâmetros técnicos da nossa norma, beneficiando diretamente o consumidor final”, explica Fabiana Manzano, diretora-executiva do INER. Ao todo são realizados seis testes diretamente na espuma, três nos colchões prontos e ainda toda a inspeção de molejo e borda no caso dos colchões de mola.

Outra diferença significativa na certificação do INER é que os parâmetros exigidos em cada teste são superiores às normas da ABNT, seguidas pelo Inmetro. “Essa diferença garante a qualidade superior destes produtos.  Por exemplo, na norma do INER, o índice de deformação permanente da espuma é em média 13% inferior ao exigido na norma ABNT, ou seja, para ser certificada pelo Pró-Espuma a espuma terá que deformar menos nas mesmas condições de teste, e, com isto, o produto final terá maior durabilidade”, explica Fabiana.

Além da fiscalização, o técnico do SENAI verifica também as condições do laboratório e das fábricas, avaliando equipamentos e dando orientações de qualidade, além de treinamentos técnicos para os colaboradores das fábricas.

 

Confira o passo a passo da qualidade do INER para colchões de espuma e mola:

COLCHÕES DE ESPUMA

Passo 1: Medição

As medidas do colchão devem estar de acordo com aquelas indicadas na etiqueta. Neste momento também são observadas possíveis falhas e aspectos construtivos;

Passo 2: Preparação dos corpos de prova:

Em seguida é retirada a capa do colchão e as lâminas de espuma são medidas e cortadas em corpos de prova, para a realização dos diferentes testes no laboratório do SENAI;

Passo 3: Densidade:

Verifica a quantidade de matéria-prima utilizada para produzir 1m³ de espuma para garantir que o colchão possui a densidade indicada na etiqueta;

Passo 4: Resiliência:

Mede a velocidade de retorno da espuma quando comprimida e determina o grau de conforto do colchão;

Passo 5: Fadiga:

Estuda o comportamento da espuma quanto à durabilidade e à perda em dureza, após sofrer 80.000 compressões (ato de deitar e levantar);

Passo 6: Deformação permanente:

Determina a perda na espessura da espuma através de teste em condições extremas, compressão de 90% a 70º C durante 22 horas;

Passo 7: Teor de cinzas:

Verifica se há presença de carga inorgânica na espuma, o que causaria um falso aumento da densidade e dureza da espuma. Constata a pureza das matérias-primas;

Passo 8: Suporte de carga (endentação):

Determina a dureza da espuma para que o corpo, de acordo com o seu biotipo (peso/altura) se acomode confortavelmente;

 

COLCHÕES DE MOLA

Além dos 8 passos previstos para os colchões de espuma, os modelos de mola contam com outros 2 testes específicos:

Teste de rolagem:

Este teste avalia a resistência e a durabilidade do colchão pronto. Corresponde à fadiga e, por analogia, ao tempo de vida do colchão. Após aplicar 50 mil ciclos com um rolo que pesa 110 quilos, é medida a perda em espessura e avaliada a possível quebra de molas.

Força de indentação:

O teste de Força de Indentação é realizado antes e depois do teste de rolagem e verifica a perda de dureza do colchão, que não pode ser maior que 25%.

 

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