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Intenção de Consumo aumenta 9,7% em janeiro

Por Evelyn - 26 de Janeiro 2018

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O levantamento sobre a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 83,6 pontos em janeiro de 2018. O índice representa um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano passado e de 2,3% em relação a dezembro de 2017. No entanto, o resultado abaixo dos 100 pontos ainda indica uma recuperação lenta do otimismo das famílias.

 

Emprego em alta

Único componente acima da zona de indiferença, o Emprego Atual chega a 109,6 pontos, o maior valor desde julho de 2015. O subíndice registrou aumento de 0,3% em relação ao mês anterior e 4% na comparação com 2017. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual é de 33,4%, ante 33,1% em dezembro.

 

Em relação às perspectivas de mercado de trabalho, houve aumento de 2,2% em relação a dezembro de 2017. Já na comparação anual, houve leve redução de 0,1%.

 

Consumo

Três componentes relevantes ligados ao consumo, Nível de Consumo Atual, Momento para Duráveis e Perspectiva de Consumo, apresentaram alta. No primeiro, o aumento foi de 4,2% em relação ao mês anterior e 13,9% na comparação anual. Já o item Momento para Duráveis apresentou elevação de 5,4%, no comparativo mensal, e 18,4% em relação a 2017. A Perspectiva de Consumo cresceu tanto na comparação mensal (2,2%) como na anual (23,1%). Com 81,9 pontos, o componente chega ao maior valor desde maio de 2015.

 

O estudo mostra ainda que o subíndice Renda Atual chegou ao patamar mais elevado desde março de 2016, com 95,2 pontos. Já o componente Acesso ao Crédito teve aumento de 1,8% na comparação mensal e 14,2% em relação a janeiro de 2017.

 

Apesar da melhora de todos os subíndices, a maior parte das famílias, 56,5%, declarou estar com o nível de consumo menor do que no ano passado.

 

Varejo em 2017 e 2018

A melhora recente das vendas em relação ao ano anterior levou a CNC a projetar variações de + 3,9% para 2017 e de + 5,1% para 2018 no desempenho das vendas do varejo ampliado.

 

Esse cenário se baseia na percepção de que a inflação permanecerá livre de pressões maiores no curto prazo e, mesmo em um horizonte mais amplo, deverá encerrar o ano abaixo do centro da meta de inflação. Tal processo permitirá, portanto, que as taxas de juros mantenham a atual trajetória de queda – ingrediente fundamental para a sustentabilidade do crescimento das vendas ao longo de 2018.

 

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