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IPI para móveis e linha branca sobe na 2ª

Por Edson Rodrigues - 28 de Junho 2013
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na última quinta-feira (27) a recomposição parcial do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca e móveis. As novas alíquotas passam a valer nesta segunda-feira, 1º de julho.

As taxas, contudo, não voltarão aos seus valores originais, como previsto inicialmente pelo governo. Será feito apenas um “reajuste parcial”. No total, nove categorias de produtos serão afetadas. São elas: fogão, tanquinho, refrigerador e congelador, máquina de lavar roupas, móveis, painéis, luminárias, laminados e papéis de parede.

A alíquota do fogão, que hoje é 2%, passa para 3% e valerá até setembro. Para tanquinho, a alíquota de 3,5% passa para 4,5%. Para refrigerador e congelador, os 7,5% passam para 8,5%. A máquina de lavar roupa, que antes tinha taxa de 20%, já está em tarifa definitiva de 10%. Móveis em geral, que têm alíquota de 2,5%, passarão a ter 3%. Para painéis, o valor de 2,5% passa para 3%. Laminados, com alíquota de 2,5%, terão IPI de 3%. A alíquota de luminárias, que hoje é de 7,5%, passará para 10%. No caso dos papeis de parede, a mudança é de 10% para 15%.

Ao não restaurar integralmente o valor do imposto, o governo optou por uma renúncia fiscal de R$ 307,5 milhões nos próximos três meses, segundo cálculos da Receita Federal.

Mantega garantiu que o varejo e a indústria de móveis e eletrodomésticos de linha branca farão um esforço para absorver a recomposição das alíquotas de IPI sem que haja um aumento de preços. O compromisso, acrescentou o ministro, tem o objetivo de não prejudicar as vendas e nem causar impacto na inflação. “Os setores vão procurar absorver o aumento de tarifas de forma que preço não se eleve.”

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