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Lebes investe R$ 500 milhões para ter o maior CD do Sul

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O grupo Lebes, dono da rede de lojas Lebes, com 350 filiais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, inaugurou na última semana, o Ellosul, maior ecossistema logístico do estado gaúcho, na cidade de Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre, numa área de 63 hectares e com investimento de R$ 500 milhões. Ao todo serão sete pavilhões moduláveis que devem somar uma área total construída de 264 mil m². Seis serão locados. O projeto prevê ainda um paradouro com infraestrutura comercial, possibilidades de espaço para posto de gasolina, restaurante, hotel, home center, atacarejo e heliponto.

 

No primeiro pavilhão, com 38 mil m² e que opera desde o começo de julho, funciona o moderno Centro Logístico Lebes. Ele substitui o antigo CD localizado na cidade de Gravataí que tinha a metade do espaço. “Estamos ingressando em uma nova etapa”, disse o presidente do grupo Lebes, Otelmo Debres, destacando que o novo espaço possui capacidade para receber mercadorias de forma mais fácil e distribuir de maneira mais rápida. “Preciso receber mais facilmente e enviar para locais mais distantes”, ressaltou, acrescentando que a unidade de Gravataí atingiu seu ponto de saturação. 

 

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Debres informa que a nova estrutura possibilita pensar no plano de expansão da rede. “Existe, mas prefiro aguardar um pouco mais para ver a definição de algumas instabilidades, políticas e econômicas, basicamente”, disse, completando que seu lema é trabalhar com os pés no chão. “Um passo de cada vez, com segurança e tranquilidade”, endossa. No próximo dia 25 será inaugurada uma loja, na cidade de Três de Maio, e até o final do ano será aberta filial em Canela, na serra gaúcha. “Temos outras cidades mapeadas”, dá spoiler.

 

Questionado se a nova estrutura de logística poderia incrementar os negócios na área do e-commerce, Debres revela que não incentiva esse tipo de negócios porque a lucratividade de venda é muito baixa, ou mesmo, negativa. “Nós trabalhamos com e-commerce, sem problema, oferecendo facilidades para os clientes, mas competir com grandes players nacionais e mundiais significa dificuldades. Então, prefiro trabalhar com os pés no chão, conversando com o cliente e oferecer as melhores oportunidades, treinar os vendedores. Isso eu sei fazer e tem dado certo”, conclui.

 

*Por Guilherme Arruda, jornalista convidado

 

 

 

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