IMG-LOGO

Eleja as 20 melhores marcas de fornecedores e indústrias de móveis e colchões

INDÚSTRIA FORNECEDOR

Varejo baiano cobra medidas para manter lojas

Por Daniela Maccio - 11 de Abril 2016

Escassez de crédito, demissões em massa e o enfraquecimento do setor do varejo levaram as principais entidades representativas do comércio baiano a gritar por ajuda. A Associação Comercial da Bahia (ACB), a Câmera de Dirigentes Lojistas (CDL – Salvador), a Federação dos Dirigentes Lojistas da Bahia (FCDL/BA) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio/BA) lançaram o movimento Por um Comércio mais Forte, que nesta terça-feira (12) mobilizará lojas de shoppings e de ruas de Salvador.

 

 “As empresas não têm mais fôlego para atravessar este momento sem que haja uma resposta imediata dos poderes públicos. Não podemos fechar as portas”, defendeu o presidente da CDL, Frutos Dias Neto, que enumerou as reivindicações do setor: “Estamos pedindo acessibilidade ao crédito, suspensão da cobrança de 10% sobre produtos oriundos de outros estados, parcelamento de débitos por meio do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) nos níveis municipal, estadual e federal e parcelamento de impostos”.

 

Segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, realizada pela Fecomércio, na Bahia, a queda nas vendas em 2015 foi de 10% em relação a 2014. Na comparação entre os meses de dezembro - o mais forte do comércio por causa do Natal - dos dois últimos anos, a queda chegou a 20%. Já dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que, em 2015, em todo o país, 100 mil estabelecimentos fecharam as portas. Na Bahia, foram quase três mil pontos, sendo dois mil deles em Salvador. Com isso, 30 mil postos foram fechados na Bahia, 18 mil em Salvador.

 

Com informações do Correio 24 horas

Comentários