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INDÚSTRIA FORNECEDOR

Luxo quer ser sustentável

Por Daniela Maccio - 30 de Janeiro 2017

Pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group, em parceria com a Fundação Altagamma, com dez mil consumidores de luxo, em dez países, incluindo o Brasil, revela que os entrevistados que mais chamaram a atenção foram os denominados “Social Weares”. Estes, que correspondem a 10% dos consumidores brasileiros, na faixa etária entre 35 e 40 anos, revelam que estão mais interessados no luxo como instrumento para um mundo melhor do que distinção social.

 

Segundo a arquiteta Vanessa Figueiredo, a sustentabilidade deixou de ser algo pontual, uma questão de reaproveitamento de materiais, e passou a ser uma maneira inteligente de usar os recursos em benefício próprio e da sua qualidade de vida. “A sustentabilidade traz mais conforto, proporciona uma consciência dos dias atuais. Hoje existe uma preocupação mais ampla com a casa, com o lugar onde vai estar com a família. Preocupa-se, por exemplo, em se ter um conforto térmico, em poder ensinar para o filho como fazer a compostagem de um alimento, ou de como aproveitar um recurso natural. Poder usar o sol, a chuva, de uma forma inteligente é o que na verdade deveria conquistar e cativar a todos, mas o público de luxo está vendo isso de uma forma mais rápida”, explica ela.

 

A arquiteta conta que um dos quesitos básicos a se pensar quando tratamos de sustentabilidade é a saúde, como quando se deixa de utilizar materiais de compostos voláteis em uma construção, por exemplo. Além de ser benéfico à saúde dos moradores daquela residência, também reflete, diretamente, na saúde dos próprios trabalhadores da obra.

 

Com a democratização do mercado de luxo no Brasil, surgem novos consumidores, cada vez mais exigentes e ávidos por experiências que sejam especiais e únicas. Na edição janeiro/fevereiro da Revista Móveis de Valor, veja como a indústria moveleira pode se adequar a este cenário fazendo com que o consumidor perceba e agregue este mesmo valor aos móveis.

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