Madeireiros condenam alta carga tributária de MT
Por Edson Rodrigues
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09 de Maio 2013
A diferença entre os preços vigentes no mercado e os valores fixados pelo governo do Estado compromete a competitividade do setor de base florestal de Mato Grosso, que fica impedido de comercializar sua produção a preços inferiores àqueles definidos pela Sefaz. Segundo a superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), Sílvia Regina Fernandes, a lista de preço mínimo se tornou uma lista de preço máximo e superior à pauta mantida nos demais estados, dessa maneira as indústrias madeireiras do Estado não conseguem colocar seus produtos no mercado interno.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) comparou os preços de 265 produtos de um total de 374 itens citados na atual lista, além de avaliar a incidência dos tributos para atividade madeireira estadual. A conclusão é que os preços aplicados para Mato Grosso são 47% maiores que as médias de preços das demais pautas.
Para reverter o problema, é necessário unificar uma pauta de preço nacional, levando em consideração o código NCM, facilitando assim a emissão de notas fiscais nas operações interestaduais e o acompanhamento do preço médio de mercado.
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