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Magazine Luiza é reconhecido por inovação

Por Jeniffer Oliveira - 02 de Agosto 2018

Empresas inovadoras na América Latina têm chamado a atenção no cenário mundial, dentre elas, algumas brasileiras estão ganhando mais visibilidade. Um bom exemplo disso é o Magazine Luiza, que aparece em 7º lugar no segmento América Latina do relatório das empresas mais inovadoras do mundo de 2018, realizado pela revista Fast Company.

 

A rede varejista de móveis foi reconhecida por oferecer uma variedade de necessidades básicas para populações em cidades menores. Além disso, a empresa criou a iniciativa “Magazine e você”, que conta com mais de 100.000 fornecedores e incentiva clientes a abrirem as suas próprias lojas no Facebook, vendendo para amigos, com a possibilidade de receberem comissões de até 5%.

 

Inovação para a Fast Company

 

No relatório, o que se leva em conta ao analisar o grau de inovação de uma empresa é se promove soluções criativas e eficientes a ponto do reconhecimento. O consultor de empresas, Adriano Nodari, explica que avaliações de negócios com base no conceito de inovação tem vários pontos positivos. “Não deixa de ser um estímulo até mesmo para empresas que estão começando. A inovação em um negócio é uma cultura, uma maneira de pensar alinhada com toda a equipe. Startups estão entre as mais inovadoras, o que também é uma inspiração para empreendedores que fazem parte deste modelo de negócio”, afirma Nodari.

 

O conceito de inovação abrange alguns pilares, dentre eles: inovação de produto, ou seja, quando ocorre uma alteração na percepção do consumidor sobre aquele produto a partir da mudança de seus atributos; inovação de processo, quando há mudanças em como o produto é produzido, o que melhora a produtividade e reflete na diminuição de custos; inovação de modelo de negócio, que tem relação com as mudanças em como o produto ou serviço é levado ao mercado.

 

A inovação também gera impactos, que podem ser divididos em dois conceitos. O primeiro deles é a inovação incremental, que também é chamada de ‘plus’, ou seja, se trata de pequenas melhorias em produtos ou serviços. “É o tipo de inovação mais comum entre os negócios, porque não se tratam de mudanças muito expressivas, geralmente são mais percebidas pelo empreendedor do que para o cliente”, acrescenta Nodari. Já a inovação radical, como o nome sugere, se trata de uma mudança radical na forma em que um produto é consumido, podendo até mesmo trazer transformações no modelo de negócio.

 

Estar significativamente entre as empresas inovadoras na América Latina faz com que o Brasil não apenas ganhe destaque no cenário empreendedor, mas inspire outras empresas. “Temos ótimos exemplos de empresas aqui, e isso claro, inspira, principalmente as pequenas e médias empresas. Pensar o processo de uma maneira diferente pode contribuir para a inovação em um negócio, mas o mais importante é pensar no que a inovação pode contribuir no âmbito social, ou seja, se existe um propósito além da venda”, finaliza Nodari.

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