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Maio não repete abril, mas mantém produção positiva no ano

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Abril foi atípico na produção de móveis considerando igual mês do ano anterior e isso ficou mais evidente em maio quando o nível retornou ao habitual. A pesquisa mensal do IBGE mostra claramente que abril não apenas compensou março, mas adicionou mais de 10 pontos positivos. Este desempenho tirou a produção de 1,3 pontos negativos para 3,3 pontos percentuais positivos ao final de abril.

 

Em maio a produção retornou seu ritmo normal com alta de 0,2% sobre abril, o suficiente para manter a base acumulada nos primeiros cinco meses do ano em terreno positivo de 4,0%, ou 0,8 ponto percentual maior que o verificado até abril.

 

Na base anual, a produção ainda não atingiu o equilíbrio, ficando em -0,1%, bem melhor que o -1,1% verificado em abril.

 

O comportamento regional

 

Em nível de estado, o IBGE não divulga dados da produção comparando o mês imediatamente anterior, mas apenas a variação sobre igual mês do ano anterior. Nesta amostra fica clara a discrepância entre os três estados do Sul medidos pelo instituto.

 

Em janeiro o Rio Grande do Sul liderou a alta regional com 1,7%, seguido pelo Paraná com 0,9%. No mês seguinte o Paraná saltou 11,0% enquanto o Rio Grande do Sul subiu 5,7%. Em março ambos recuaram. Abril mostrou recuperação forte de ambos e nova alta significativa em maio, conforme se observa no quadro abaixo.

 

Porém, o que chama atenção - e não é de hoje – é o desempenho de Santa Catarina que apresenta recuos permanentes, mês após mês. Sempre comparado com igual mês do ano anterior, a indústria catarinense teve quedas importantes em três dos cinco meses analisados até agora.

 

 

leia: Produção de móveis dispara em relação ao mês de abril de 2023

 

Projeção positiva

 

Depois de cinco meses já é possível projetar como será o ano para as indústrias moveleiras do País. Se não houver nada anormal na economia, considerando também que o segundo semestre sempre é melhor que o primeiro, que sempre começa mais tarde, eventualmente depois do carnaval, o ano de 2024 deve fechar com expansão entre 4,8 e 5,2%, em linha com a expectativa do Mapa de Mercado, estudo anual do potencial de consumo de móveis do Instituto Impulso.

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