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Mão de obra e automação são desafios na Paraíba

Por Edson Rodrigues - 16 de Outubro 2014
Nesta quinta-feira (16), termina a segunda edição do Showroom Tecnológico de Máquinas e Equipamentos, no Senai, em Campina Grande (PB). O evento reuniu expositores, empresários, gestores do Sebrae Paraíba e profissionais do setor moveleiro de toda a região. Na Paraíba, o setor conta com 400 empresas, emprega cerca seis mil pessoas e tem como desafio a qualificação de mão de obra e a automação industrial.

O showroom tecnológico contou com oficinas gratuitas orientadas por especialistas em madeiras e móveis, nove stands de lojas com produtos e serviços específicos para o setor, além de representantes de instituições bancárias e ainda um salão com mostra de maquinários. “Trouxemos para o evento dois tipos de máquina de corte, uma delas que conta com recurso de software. Os empresários paraibanos estão atentos a essas inovações, e é importante que se use equipamentos que possam oferecer precisão, qualidade, produtividade, baixo custo e ainda segurança aos operadores”, explicou o gerente comercial Tiago Rodrigo da Silva Costa, de São Bento do Sul (SC).

Expositores de Santa Catarina, Paraná, Paraíba e Rio Grande do Sul levaram ao Centro de Inovação e Tecnologia Industrial (CITI), no Senai de Campina Grande, maquinários modernos e informações sobre a tecnologia aplicada ao setor.
Incentivar a formação de mão de obra através de cursos específicos e chamar a atenção dos empresários para a importância da automação industrial são alguns dos desafios do setor moveleiro da Paraíba. “As máquinas estão cada vez mais modernas, o uso de softwares é uma tendência de mercado e cada vez mais a produção sai da forma artesanal para a industrial e para isso, é preciso um funcionário bem treinado”, explica o consultor tecnológico da Associação dos Fabricantes de Móveis e Acessórios da Paraíba (AMAP), Jamaci Damaceno.

Segundo ele, a média de permanência de um funcionário nesse tipo de empresa é de dois anos. “A meta é aumentar esse tempo, construir um plano de carreira para o profissional desse setor e estimular para que ele permaneça na cadeia moveleira, atualizando sempre os conhecimentos e conseguindo uma formação continuada”, disse Damaceno.

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