Minha Casa Melhor ainda não ampliou vendas
Por Edson Rodrigues
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08 de Novembro 2013
Foi o que ocorreu com os refrigeradores. Os participantes podem gastar até R$ 1.090 na compra deste item. Entretanto, no terceiro trimestre deste ano, a aquisição de produtos abaixo desse valor diminuiu - passando de 23% para 22% das vendas na faixa de preço entre R$ 817,50 e R$ 1.090; e de 19% para 18% na faixa abaixo de R$ 817,50.
Em contrapartida, os refrigeradores comercializados com preços superiores a R$ 1.090, registraram alta, passando de 58% para 60% das vendas totais. "Até agora, não foi possível mensurar um impacto positivo do programa nas vendas realizadas pelo varejo", afirmou o diretor da Unidade de Negócios de Linha Branca e Eletroportáteis da GfK, Oliver Römerscheidt.
De acordo com o consultor, é difícil avaliar quando surgirão os primeiros impactos devido a criação do projeto, mas "espera-se que isso aconteça".
Sondagem realizada pelo Intelligence Group junto às principais redes de lojas do País, identificou que o mesmo comportamento verificado no setor de eletros se repete com móveis. A conclusão é de que os preços ficaram muito baixos, alcançando apenas produtos de pouco valor e não é isso que o consumidor está buscando quando se refere a bens de consumo duráveis.
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