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“Minha Casa Melhor” ajuda redes varejistas

Por Edson Rodrigues - 10 de Setembro 2013
Em um ano de fraco desempenho do varejo devido à queda no ritmo de consumo da população, o programa do governo federal "Minha Casa Melhor" vem funcionando como um estímulo adicional de vendas para redes que atuam em cidades beneficiadas pelo "Minha Casa, Minha Vida". As vendas feitas dentro do programa variam, de forma geral, de 1% a 8% do faturamento da rede. 

Devido a existência do programa, há um esforço da indústria em tentar produzir mercadorias que possam ser vendidas nas faixas de preço que ele abrange. Além disso, o Instituto para o Desenvolvimento do varejo (IDV) solicitará em breve uma revisão para o governo federal do preço máximo para a venda dos móveis.

Pelo definido até o momento, podem ser financiados itens como sofás de até R$ 375 e conjunto de mesa e cadeiras por até R$ 300, valores considerados baixos para que se consiga vender produtos com qualidade mínima, dizem varejistas.

Um balanço preliminar da Caixa mostra que foram vendidos R$ 612 milhões em produtos eletrônicos, eletrodomésticos e móveis em quase três meses, desde o lançamento do projeto no dia 12 de junho até a última quinta-feira (05). O valor do crédito contratado (soma total, incluindo o valor não gasto em compras ainda) soma R$ 1,186 bilhão. São 238 mil contratos de cartões emitidos - média de 2,8 mil cartões ao dia no país. Desse montante de quase R$ 1,2 bilhão equivale a menos de 1% do faturamento previsto para o setor de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis em 2013.

Apenas famílias beneficiadas pelo projeto de habitação popular podem solicitar a emissão dos cartões da Caixa Econômica Federal. 

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