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Mostra especial de cozinhas é uma das novidades da feira IMM de móveis

Por Edson Rodrigues - 18 de Janeiro 2011
Foi aberta em Colônia nesta terça-feira (18/01) a feira internacional de móveis IMM Cologne. Após uma clara contração do mercado em consequência da crise financeira, a indústria moveleira alemã volta a mostrar otimismo e espera um aumento de 2% a 3% no volume de vendas este ano. Até domingo, 1200 expositores de 49 países mostram as novidades em móveis e decoração de interiores. A principal tendência deste ano são móveis claros feitos com materiais naturais, e cozinhas abertas, que se integram na sala. Mostra especial para cozinhas Pela primeira vez, a exposição reservou um espaço destinado somente a móveis de cozinha, a LivingKitchen, onde se apresentam 165 empresas. A cozinha está se desenvolvendo cada vez mais em ponto central da residência e em símbolo de status, disse Frank Hüther, diretor de uma associação de fabricantes de cozinhas. Segundo ele, cada vez mais consumidores se dispõem a investir mais dinheiro em cozinhas novas. Um estudo da Sociedade de Pesquisa de Consumo revelou que no ano passado 44% das cozinhas vendidas no país custaram mais de 8 mil euros. Em 2002, este percentual havia sido de 31%. Estratégia alemã Para vencer a concorrência internacional, é preciso impor prioridades, explica Ursula Geismann, da Associação Alemã da Indústria Moveleira. Segundo ela, a especialização é a saída. Já que não pode concorrer com países asiáticos ou do leste europeu, onde a mão de obra é mais barata, a Alemanha investe em design, boa qualidade e na garantia de entrega. França, Áustria e Holanda são os maiores clientes dos fabricantes alemães, assim como as camadas mais ricas da China e da Índia. Já na Alemanha, um quarto dos consumidores prefere comprar móveis feitos em países como Polônia e China. Segundo o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha, no ano de 2010 a indústria do país produziu móveis no valor de 15,6 bilhões de euros, ou seja, 2,2% a mais do que em 2009. Neste ano, devido à crise, a produção havia sofrido uma queda de 12% em relação ao ano anterior. O aumento do preço da matéria-prima, no entanto, preocupa os fabricantes. Acima de tudo a madeira ficou mais cara, o que pode implicar o aumento de até 10% no preço de um produto de alta qualidade em relação ao ano passado. A feira prossegue até o próximo domingo, sendo que até quinta-feira está aberta apenas ao público especializado. (Fonte: DF/dw/dpa - Revisão: Roselaine Wandscheer)

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