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Móveis acumulam queda no varejo

Por Daniela Maccio - 13 de Setembro 2016

Em julho de 2016, o comércio varejista nacional registrou variação de -0,3% no volume de vendas, após avanço de 0,3% em junho passado e para receita nominal, a variação de 0,7% é quarta taxa positiva consecutiva, ambas as comparações em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Com isso, na média móvel trimestral, o volume de vendas variou -0,3%, enquanto a receita nominal permaneceu no campo positivo (0,7%).

 

De acordo com os dados da pesquisa mensal de comércio do IBGE, com recuo de 12,4% no volume de vendas em relação a julho de 2015, a atividade de móveis e eletrodomésticos exerceu o maior impacto negativo na formação da taxa global do varejo, acumulando nos primeiros sete meses do ano taxa de -14,4% e nos últimos 12 meses, de -15,8%.  Especificamente móveis, a queda em julho chegou a 12,8%, acumulando recuo de 12,5% nos primeiros sete meses deste ano e 16,4% nos últimos 12 meses.

 

Por se tratar de uma atividade em que as vendas são associadas às condições de crédito, o comportamento deste setor vem sendo afetado pela elevação dos custos de financiamento.

 

Comportamento por região

Pelo sexto mês consecutivo, o Rio Grande do Sul aparece com variação do volume de vendas positiva no mês e no acumulado do ano. Em julho a alta chegou a 18,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O acumulado do ano alcança 8,3%. Santa Catarina também apresenta resultado positivo nos últimos três meses. Em julho a alta foi de 21,7% e no acumulado de janeiro a julho a elevação alcançou 12,2%. Foram os únicos que registraram variação positiva também em receita nominal de vendas. O Rio Grande do Sul com 21,5% em julho e acumulado do ano em 15,4% e Santa Catarina, com elevação de 21,7% em julho e 17,1% no acumulado de janeiro a julho.

 

O pior resultado mais uma vez ficou com o Espírito, que registrou os números mais negativos ao longo de todo o período de 2016. Em julho caiu mais 42,0% em volume de vendas e 41,2% em receita nominal de vendas. No acumulado de sete meses, o Espírito Santo registra queda de 40,0% em volume de vendas e 39,1% em receita nominal de vendas.

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