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Móveis da Olimpíada movimentam negócios dois meses após os jogos

Revisado Natalia Concentino - 22 de Outubro 2024
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Imagem: Freepik

Após o encerramento das Olimpíadas de Paris, milhares de itens utilizados nos eventos estão sendo vendidos ou leiloados, oferecendo a pequenas empresas e colecionadores a chance de adquirir mobiliário, equipamentos e outros objetos usados durante os jogos. Desde cadeiras de árbitro, mesas de massagem e até equipamentos médicos, peças originalmente utilizadas na Vila Olímpica estão encontrando novos proprietários.

 

A empresa alemã Restlos, especializada em leilões, é uma das responsáveis por comercializar esses itens. Entre os objetos disponíveis estão cabines de fliperama, pufes e guarda-sóis, todos utilizados durante as Olimpíadas. De acordo com Walid Meziane, representante da Restlos, o apelo emocional e a nostalgia atraem compradores, que veem nesses objetos uma conexão com o evento esportivo.

 

Outra empresa envolvida é a B-Stock, plataforma de leilão sediada no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Na plataforma, o processo de venda dos itens começou antes mesmo do término dos jogos. A RGS Events, fornecedora oficial de móveis e equipamentos das Olimpíadas de Paris, fechou uma parceria com a B-Stock, que organizou a comercialização dos objetos.

 

Segundo Marcus Shen, CEO da B-Stock, os itens foram listados online para empresas interessadas em adquirir grandes quantidades. "Grande parte do material permaneceu na Europa, enquanto nos Estados Unidos o próximo grande leilão deve ocorrer após as Olimpíadas de Los Angeles, em 2028", afirmou ao site Inc.

 

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Shen destaca que muitos dos objetos são praticamente novos, tendo sido usados apenas durante o período dos jogos. Além disso, os itens possuem valor adicional como peças de memorabilia olímpica. Para pequenas empresas e startups, especialmente, os leilões oferecem uma oportunidade acessível para adquirir equipamentos, como tendas, mesas e cadeiras.

 

Até o momento, mais de 45 mil objetos passaram da RGS Events para quatro empresas intermediárias, que agora tentam revender ou leiloar o material novamente. A Restlos, por exemplo, adquiriu 180 caminhões de itens da B-Stock e armazena a maior parte do estoque em um depósito próximo à fronteira entre Alemanha e França.

 

"A beleza de tudo isso é que, ao contrário de deixar essas coisas em uma lata de lixo em algum lugar e ir para um aterro sanitário, as pessoas têm uma oportunidade de fazer uso deste inventário", conclui Shen.

 

Fonte: revistapegn.globo.com

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