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Móveis de bazar podem render economia de 80%

Por Edson Rodrigues - 05 de Novembro 2012
Comprar utensílios e móveis dos showrooms montados pelas construtoras para divulgar os empreendimentos já mostrou ser uma atividade muito econômica. Os produtos estão, geralmente, em ótimo estado de conservação e podem incluir geladeiras, televisores, camas, sofás, fogões, lava roupas e diversos objetos de decoração.
A Urbis Engenharia, de Manaus (AM), realiza um “saldão” com os produtos utilizados nos apartamentos abertos a visitação após o processo de venda das unidades. O diretor-executivo da construtora, Marco Bolognese, explica que este tipo de bazar rende uma economia de até 80% aos compradores dos imóveis.
“O último que fizemos foi do Concept, tivemos uma procura muito boa e chegamos a vender tudo. O formato é de bazar mesmo. Nós colocamos os preços e os clientes escolhem o que querem. Temos um lançamento para o ano que vem, então vamos montar o estande e, provavelmente, no fim de 2013, começaremos a vender os objetos”, afirmou Bolognese.
As construtoras gastam em torno de R$ 300 mil a R$ 500 mil para montar um estande nos empreendimentos. De acordo com o diretor da Comissão de Material (Comat) do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Robério Arruda, as empresas fazem este tipo de ação para se desfazer dos objetos, já que, na maioria das vezes, eles não servirão para os próximos apartamentos modelo.
A Capital Rossi, realizou um leilão no último dia 27 de outubro, para se desfazer dos objetos de decoração dos apartamentos modelos dos empreendimentos Vivendas do Aleixo, Vivendas do Rio Negro, Authentic Recife, Life da Villa e Life Ponta negra. Foram vendidos 400 itens e os lances no site do leilão começavam a partir de R$ 50. No evento, uma televisão de plasma de 42 polegadas, foi vendida a R$ 800. Um criado mudo saiu por R$ 150 e um colchão mais a cama box foi arrematado por R$ 330.
“Essa ação é interessante tanto para a empresa, que obtém a renda com os móveis que não teriam serventia em um novo apartamento decorado, quanto para o cliente, que consegue adquirir bons produtos com um preço acessível”, analisou o presidente da Capital Rossi, Pauderley Avelino.

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