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Móveis e eletros puxam desempenho do varejo

Por Edson Rodrigues - 11 de Agosto 2011
O Comércio Varejista manteve-se com resultado positivo em junho, assinalando taxas de 0,2% no volume de vendas e de 0,6% na receita nominal, ambas as variações com relação ao mês anterior (ajustadas sazonalmente). Para o volume de vendas, este resultado completa dois meses consecutivos de crescimento nas vendas. E para a receita nominal de vendas representa o décimo quinto mês consecutivo de taxas positivas.
Analisando os resultados do varejo, por ordem de importância das atividades na taxa global, o segmento de Móveis e eletrodomésticos, com alta de 16,3% no volume de vendas em relação a junho do ano passado, foi responsável pela principal contribuição (37%) da taxa global do varejo. No acumulado do ano a taxa foi de 17,7% e nos últimos 12 meses, de 17,1%.
É importante também considerar que o crescimento do segmento Móveis e eletrodomésticos vem se sustentando há mais de um ano próximo de 20%, com pico de 21,6% no primeiro trimestre de 2010, fechando o ano com variação positiva de 18,3%, a segunda mais representativa entre todos os segmentos pesquisados. No primeiro trimestre de 2011 a taxa ficou em 16,8% e no segundo subiu para 18,7%, mostrando que o segmento tem folego para continuar puxando os índices do varejo para cima.
Para o consultor do Intelligence Consultoria e Diretor da Central da Excelência Moveleira, Ari Bruno Lorandi, os bons números não surpreendem. “Já afirmamos há muito tempo que, independente de ações governamentais ou de crises econômicas, as vendas do setor de móveis e eletrodomésticos vão continuar fortes por conta do que já foi feito, principalmente a entrega de mais de 1 milhão e 200 mil casas em 2010 e do crédito disponível”.
Ao analisar o comportamento do varejo no primeiro semestre, Lorandi observa também que o Nordeste continua dando uma importante contribuição para manter as vendas em alta. “Pernambuco, por exemplo, lidera os Estados nas vendas do mês de junho, no acumulado do ano e no acumulado dos últimos 12 meses com 34,6%, 35,7% e 31,8%, respectivamente. Isso se deve ao desenvolvimento econômico e as ações sociais do Governo”, conclui Lorandi.

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