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Móveis e eletros se recuperam

Por Daniela Maccio - 13 de Janeiro 2016

Em novembro de 2015, o volume de vendas do Comércio Varejista nacional avançou 1,5% sobre o mês imediatamente anterior, na série livre de influência sazonal. Nessa mesma comparação, a variação na receita nominal foi de 2,3%. Para o volume de vendas, a segunda variação positiva consecutiva na margem contribuiu para interromper a trajetória de queda no indicador de média móvel (0,6%), observada desde dezembro de 2014. Para esse mesmo indicador, a variação da receita nominal permanece positiva em 1,3%.

 

Na série sem ajuste sazonal, o total do volume de vendas apontou queda de 7,8% em relação a novembro de 2014, oitava taxa negativa seguida nesse tipo de comparação e a mais acentuada desde março de 2003 (-11,4%). Assim, os resultados permanecem negativos para o volume de vendas no acumulado para janeiro-novembro de 2015 (-4,0%) e para os últimos 12 meses (-3,5%). A receita nominal, para essas mesmas comparações, mantém-se no campo positivo, com variações de, respectivamente: 1,4%; 3,3% e 3,6%.

 

Mas o setor de móveis e eletrodomésticos teve resultado melhor do que a média geral. Em volume de vendas a alta chegou a 6,9% na comparação com o mês anterior, enquanto a receita nominal alcançou 6,7%. O problema é que ainda não existe comparativo individual de móveis e eletros nesta base de comparação. Portanto, é possível que os eletros tenham contaminado um pouco estes números.

 

Quando analisados individualmente nas demais bases de comparações, ambos apresentaram resultados muito ruins. Em relação a novembro de 2014, o setor de móveis caiu 19,3% e os eletros 12,7%. Em receita nominal a queda dos móveis foi de 14,5% e de eletros, de 11,6%. No acumulado de janeiro a novembro de 2015 sobre a mesmo período de 2014, a queda no volume de venda de móveis chegou a 15,9% e de eletros a 12,4%. Nos 12 meses, na mesma base de comparação, móveis apresentaram queda de 14,7% e eletros, recuo de 11,3%.

 

Móveis nos Estados

O pior resultado em novembro, na variação do volume de vendas, é de Pernambuco com -30,6% e o menos ruim é de Minas Gerais e Espírito Santo, ambos com -11,7%. No ano, Pernambuco também teve o pior desempenho, com -20,7% e o Ceará teve o melhor resultado com -6,6%. Em 12 meses, São Paulo teve o pior resultado com -19,0% e o Ceará o melhor, com -5,5%.

 

Em receita nominal de vendas a situação se repete em novembro em Pernambuco, com -26,6% ante -5,3% em Minas Gerais. No ano, Pernambuco registrou queda de 17,9% enquanto o Ceará caiu 5,8% e nos 12 meses, Pernambuco recuou 16,2%, enquanto o Ceará ficou no outro extremo, com queda de 4,8%.

 
Veja abaixo as planilhas completas de Variação do Volume de Vendas e de Receita Nominal:
 
 

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