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Móveis perde para a inflação

Por Daniela Maccio - 08 de Janeiro 2016

Se a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2015 com alta de 10,67%, a maior taxa anual desde 2002 (12,53%), o setor de móveis não foi o responsável. A elevação dos preços do mobiliário no varejo em 2015 alcançou apenas 4,23%, ou seja, 60% menor que o índice geral. Mas não foi a primeira vez que o setor registra situação oposta à média geral. Em 2006, para um IPCA de 3,14% o setor moveleiro registrou queda nos preços de -2,53%. Veja abaixo o comportamento do IPCA e do setor do mobiliário nos últimos 10 anos:

 

 

Mesmo o segmento de colchões, que em 2014 superou a inflação média em 86%, em 2015 ficou em 9,45% ante a média geral de 10,67%. O segmento com maior dificuldade de repassar preços no varejo foi o de móveis infantis que registrou alta de apenas 1,46% em 2015.

 

De qualquer forma, é importante observar que a média nacional não vale para determinados mercados e segmentos. Por exemplo: no Rio Grande do Sul o setor mobiliário registrou alta de 8,48%, o dobro da média nacional. Porém, na Bahia o setor registrou deflação de -1,52%. A maior alta em 2015 para o segmento de salas aconteceu em Pernambuco com 11,34%, enquanto Minas Gerais registrou deflação de -2,28%. No segmento de móveis para quarto, a maior alta aconteceu no Pará, com 11,60% e em Goiás houve deflação de -2,86%. Móvel de cozinha subiu mais em Goiás, com 11,07% e o Rio de Janeiro registrou queda de 5,71%. A maior alta no segmento de móveis infantis foi registrada em Goiás com 5,74% e Ceará registrou queda de 3,67%. Finalmente o segmento de colchões teve a maior alta em São Paulo com 13,79% enquanto no Rio Grande do Sul a alta foi de apenas 0,73%.

 

Veja abaixo planilha completa do IPCA 2015:

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