Móveis perdem novamente para a inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de fevereiro foi de 0,43%, enquanto em janeiro a taxa havia sido de 0,32%. O acumulado no ano foi para 0,75%, acima dos 0,61% registrados no mesmo período de 2018. Nos últimos doze meses, o acumulado foi de 3,89%, acima dos 3,78% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2018, a taxa fora de 0,32%.

 

O item mobiliário, em fevereiro ficou praticamente estável, com pequeno recuo de 0,03%. Porém, móvel infantil teve elevação de 1,36%, móvel para copa e cozinha, 0,65%, móvel de quarto, 0,40% e colchão, 0,07%. Quem garantiu a queda na taxa do IPCA foi o móvel para sala, com -0,69%, e que tem grande representatividade na composição da taxa, já que neste item se encontram salas de estar, de jantar, estofados, mesas de centro e lateral, entre outros.

 

Por região, em fevereiro o maior pico de alta ocorreu em Fortaleza, com 1,92% e o maior recuo na taxa foi registrado em Belém com -0,82%.

 

Nos primeiros dois meses do ano mobiliário dá mostras de que permanecerá abaixo da inflação geral, o que está em linha com a história recente do IPCA. Nos últimos três anos, enquanto o IPCA geral subiu 13,5%, o de mobiliário aumentou apenas 0,5%. Apenas móvel infantil, que vinha registrando deflação significativa nos últimos anos, está alinhando os preços. Em fevereiro foram mais 3,45%.

 

A região que apresentou a maior variação de alta também foi Fortaleza, com 3,22% e a capital do Pará ficou também com a maior queda, com 1,65%.

 

A taxa anualizada de mobiliário está em 3,51%, pouco abaixo do IPCA geral, que é de 3,89%. E nenhum item de mobiliário dos cinco pesquisados alcançou a taxa geral, como se vê no quadro abaixo.

 

A maior alta nos últimos 12 meses foi registrada em Salvador, com 8,81% e a menor taxa foi verificada em Aracaju, com -2,33% no período.