Moveleiras fluminenses: plano de competitividade

Nos próximos anos, o mercado moveleiro fluminense irá trabalhar na recuperação da relevância que detinha na produção nacional de móveis, perdida nos últimos 20 anos devido à concorrência dos produtos importados e ao crescimento das fábricas sediadas em outros estados

O presidente do Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, apresentou a proposta oficialmente na noite de quarta-feira, dia 10, em Milão, na Itália. Líderes de cinco sindicatos do setor no estado estão na cidade desde domingo, dia 7, participando de uma missão organizada pela entidade, que tem como objetivo buscar informações técnicas sobre gestão de design, novas tecnologias e cultura associativista no setor moveleiro da região.
“Precisamos aproveitar a vanguarda criativa do Rio para construirmos aqui um centro tecnológico moveleiro que seja referência nacional. Precisamos pensar alto, porque podemos ser melhores”, afirmou o presidente.

Para Ricardo Guadagnin, diretor do Sindicato da Indústria de Construção, Engenharia Consultiva e do Mobiliário de Niterói e Cabo Frio (Sindicem), é muito importante recuperar o peso no fornecimento a todo o mercado nacional. “É uma pena ver uma indústria com tanto potencial estar reduzida a tão pouco”, afirmou.