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INDÚSTRIA FORNECEDOR

Moveleiras precisam estar atentas às tendências

Por Edson Rodrigues - 16 de Agosto 2012
A exemplo da moda, o setor moveleiro tem suas tendências, às quais as indústrias precisam estar atentas. Mas o consumidor ainda é muito conservador e prefere móveis que tenham funcionalidade e atemporalidade. A análise é do especialista em móveis do Senai em São Bento do Sul Cléder Bez Batti, que às 18 horas desta quinta-feira, dia 16, apresenta palestra sobre o tema na Feira da Habitação e da Construção Civil do Alto Vale do Itajaí (Habitavi), no Rio do Sul. "O consumidor é atraído pelas tendências, mas acaba comprando produtos que não caiam da moda muito rapidamente, por isso, a indústria deve incorporar novidades de acordo com a aceitação de seu público", afirma.

Batti observa cita algumas das tendências internacionais do momento, ditadas especialmente por polos industriais, como o de Milão (Itália). "Design mais leve, linhas finas, transparência, formas e volumes mais alongados, cores fortes e multifuncionalidade", afirma. "Existem aspectos no acabamento que dão a ideia de que o móvel esteja flutuando".

Conhecer seu público-alvo é determinante para o sucesso da empresa. "Se são pessoas que não se importam de adotar estilos mais ousados e, em função disso, trocar o mobiliário ou peças com mais frequência, não há problemas em abusar de aspectos inovadores. Por outro lado, se são o nicho de mercado prefere formas e estilos que sobrevivam ao tempo, é bom adotar as tendências de maneira mais discreta". Batti faz uma analogia com o mercado de automóveis: "existem veículos com cores mais fortes e diferenciadas, mas a maioria dos consumidores prefere as cores tradicionais", observa.

Por serem produtos mais caros e de maior duração, os móveis tem um ciclo de moda que dura pelo menos dois anos, diferente do vestuário, onde a moda dura uma estação, afirma o consultor.

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