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Moveleiro do DF acusado de golpe constrói mansão com o dinheiro

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu, nesta segunda-feira (18), dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados a um empresário do ramo de fabricação de móveis sob medida investigado por usar dados de clientes de forma indevida para firmar contratos financeiros. O homem de 36 anos teria faturado mais de R$ 890 mil desde outubro do ano passado.

 

O golpe funcionava da seguinte maneira: após celebrar contratos de venda de móveis e o cumprimento regular destes contratos, o autor fazia o uso indevido e não autorizado dos dados pessoais dos clientes já captados e firmava novos acordos de financiamento com uma instituição financeira que também não tinha conhecimento das circunstâncias destes contratos (financeira pagava os valores dos contratos, em nome dos clientes, para o investigado).

 

"Após os financiamentos fraudulentos que eram realizados, o investigado chegava a pagar algumas das primeiras parcelas com o intuito de que as vítimas não tomassem conhecimento das cobranças de maneira breve. Todavia, após alguns meses, elas acabaram sendo acionadas pelos serviços de proteção ao crédito", explicou o delegado à frente do caso, Tiago Carvalho, da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).

 

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Vítimas

 

A polícia identificou, ao menos, 11 vítimas só do DF, que tiveram os dados utilizados de maneira fraudulenta nestes financiamentos. Os prejuízos chegam ao total de R$ 897 mil. Os investigadores constataram que o empresário utilizou os recursos obtidos de maneira ilícita para construir uma casa de alto padrão em um condomínio. Posteriormente, o imóvel foi vendido.

 

Nesta segunda-feira, os policiais cumpriram os mandados na casa do homem e na loja de móveis, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). O homem é investigado por 11 estelionatos e 11 crimes de falsidade ideológica.

 

(Com informações Correio Braziliense)

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