Moveleiros dão exemplos de como descartar resíduos industriais
Quando o assunto é sustentabilidade, os moveleiros estão dando exemplos de como descartar os resíduos industriais, práticas que se espalham por diversos polos Brasil a fora. Dois deles, em particular, se destacam, o de Bento Gonçalves e o de Arapongas, dois gigantes do setor. O Cetec de Arapongas tem o status de ser o pioneiro no reaproveitamento de resíduos entre os fabricantes de móveis. Desde 1982, os empresários são orientados por seus sindicatos sobre como devem fazer o descarte correto de resíduos. Atualmente, 280 indústrias são atendidas, sendo que 95% do que é coletado pode ser reaproveitado e apenas 5% é encaminhado a aterros ou são incinerados.
Madeira, papel, plástico, papelão, ferro, alumínio e vidro (dentro de suas classificações) são os resíduos gerados pela indústria moveleira que podem ser reaproveitados e, a exceção fica para as lixas e restos de produtos químicos (depois de passarem por uma segregação, em que seleciona parte disso para reaproveitamento). Lixas e produtos químicos costumam ser levados para aterros industriais, que são opções mais baratas, mas podem também ser incinerados, caso a indústria prefira.
O Cetec recolhe resíduos de cerca de 12 cidades, já que no início o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (SIMA) estava envolvido totalmente no projeto e essa era sua abrangência. Atualmente, o Cetec é independente e recolhe por volta de 100 mil toneladas de resíduos por ano, num raio de aproximadamente 80 quilômetros. “Posso dizer que temos parceria com cerca de 90% dos fabricantes aqui da região”, assegura o sócio administrador do Cetec, José Roberto Pontalti…CONTINUE LENDO
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