Moveleiros de Carmo do Cajuru apostam em melhora do mercado
Os empresários do setor moveleiro em Carmo do Cajuru estão confiantes e apostam em uma melhora do mercado no segundo semestre de 2020. As empresas do ramo ficaram fechadas nos meses de março e abril por causa das restrições da pandemia do coronavírus.
O segmento voltou às atividades em maio, após decreto que estipulou regras para a retomada deste trabalho. Muitos fabricantes estão com a produção a pleno para tentar alavancar o faturamento.
“As empresas estão seguindo as medidas contra o coronavírus conforme o decreto. Foram adotados o uso de máscaras, criação de turnos de trabalho para evitar aglomeração, higienização das mãos e demais precauções”, explicou o presidente regional do Sindicato da Indústria Mobiliária (SindMóveis) Rodrigo de Oliveira Rodrigues.
O polo moveleiro é o carro chefe da economia em Carmo do Cajuru. O setor é responsável pelo emprego de 2.500 pessoas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.
Ajuda da internet
Para ajudar a manter pelo menos parte do fluxo de vendas durante a pandemia, alguns empresários recorreram a internet. A fábrica onde Cristiane Fonseca trabalha é especializada em móveis para sala de jantar. O estabelecimento tem diversos clientes divididos entre três Estados do país. Para não perder as vendas, a internet foi essencial.
“Por meio da internet conseguimos manter contato com nossos clientes de fora do Estado e até mesmo não perder as vendas que já tínhamos fechado, pedidos já feitos antes da pandemia. Mas, com as lojas retomando as atividades, o comércio também voltando aos poucos creio que já vamos sentir uma melhora no mercado agora em junho”, acrescentou Cristiane.
Mão de obra
De acordo com o segmento moveleiro, diversas fábricas da cidade tiveram que suspender contratos de trabalho por causa da pandemia. A expectativa é que o setor possa voltar a recontratar até dezembro. “A maioria das empresas de Carmo do Cajuru entraram no plano do Governo de suspensão dos contratos de trabalho, redução da jornada de trabalho. O setor voltou a funcionar, mas com número de trabalhadores reduzidos, e isso afeta também a escala de produção”, finalizou o presidente regional do Sindicato da Indústria Mobiliária.
(Com informações do G1 MG)
Comentários