Moveleiros discutem destinação de resíduos
Uberlândia possui aproximadamente mil indústrias do setor moveleiro, entre empresas formais e informais, que geram semanalmente, cada uma, uma tonelada e meia de resíduos sólidos como cavacos, serragem, pó de lixamento, compensados e demais derivados da madeira. Para discutir a destinação destes resíduos na cidade, empresários se reuniram na quarta e quinta-feira, na Fiemg Regional Vale do Paranaíba, onde aconteceu a 6ª Capacitação de Gerenciamento de Resíduos.
De acordo com Ruy Mendes, presidente do Sindicato das Indústrias de Marcenaria e Mobiliário do Vale do Paranaíba - Sindmob, o momento é de esclarecimento para os empresários sobre a Lei 12.305, que versa sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Os empresários de Uberlândia ainda têm se conscientizado sobre a destinação correta dos resíduos das marcenarias. Também vejo que precisamos da Prefeitura para nos apoiar nessa conscientização e também na destinação das sobras”, afirmou Mendes.
Embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos já esteja em vigor há cinco anos, a maioria das marcenarias enfrenta dificuldades na hora de descartar os resíduos. Como a cidade não possui um aterro industrial construído para o recolhimento dos resíduos oriundos das marcenarias, conforme preconiza a legislação, os empresários precisam adotar a logística reversa, método em que a indústria retorna a sobra de madeira para os fornecedores, a fim de reaproveitar o resíduo sólido.
A Secretaria de Serviços Urbanos informou, por meio de nota da Secretaria de Comunicação, que ainda não existe previsão de construção de um aterro industrial em Uberlândia.
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