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Movimento do varejo privilegia rentabilidade

Por Edson Rodrigues - 16 de Outubro 2013
O Comércio Varejista do País apresentou em agosto, em comparação a julho (com ajuste sazonal), taxas de 0,9% para o volume de vendas e de 1,2% para a receita nominal. Para o volume de vendas é o sexto resultado positivo consecutivo, enquanto a receita nominal mantém taxas de crescimento positivas desde junho de 2012. Entretanto, ambas as taxas apresentam desaceleração no ritmo de crescimento neste mês.
O resultado do setor moveis é melhor na variação de receita nominal de vendas. Enquanto o volume aumentou apenas 0,9% a receita registrou alta de 9,2% na comparação com agosto do ano passado. No acumulado do ano a receita nominal cresceu 4,2% enquanto o volume vendido caiu -2,4%. Nos últimos 12 meses, a receita nominal aumentou 7,5% para uma alta de 1,3 no volume.

Qual a leitura destes números. Para o diretor de marketing do Intelligence Group, Ari Bruno Lorandi, a pesquisa revela um dado muito importante, principalmente agora quando é possível analisar separadamente móveis e eletros. Por exemplo: enquanto o volume de vendas de eletros aumentou 8,9% nos últimos 12 meses, a receita com estas vendas cresceram 7,5% o que, a princípio, pode significar deflação. Mas o setor de móveis registra alta de apenas 1,3% em volume, porém a receita aumentou 6,7% no mesmo período. Lorandi afirma que “na nossa avaliação, as indústrias precisam entender que há um movimento no varejo privilegiando a rentabilidade em detrimento da quantidade. Ao invés de crescer a dois dígitos a produção, os moveleiros devem pensar em crescimento da receita via valor agregado nos produtos”, conclui.

Por Estados
O pior desempenho na venda de móveis ocorreu em São Paulo. Queda de 15,2% no volume de vendas na comparação com agosto de 2012 e de 6,5% na receita no mesmo período. Os melhores resultados continuam vindo do Nordeste. Ceará e Pernambuco apresentaram aumento em receita nominal acima dos 30% em agosto frente a igual mês do ano passado (32,0% e 31,3%, respectivamente). Os dois estados registraram na mesma base de comparação, os maiores aumentos em volume de venda de móveis com 24,6% e 20,4%, respectivamente.

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