No AP, moveleiro fornecerá portas para casas
Por Edson Rodrigues
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27 de Julho 2012
O governo do Amapá quer resgatar o setor moveleiro por meio do programa de obras e ações para mudar o estado (Proamapá). Como confirmação do apoio, o setor moveleiro fornecerá mais de 2 mil portas e caixilhos para apartamentos e casas do PAC Congós.
Na segunda-feira, 30, moveleiros do Macapá, Santana e Mazagão entregarão no PAC Congós 112 portas, que fecharão a primeira fase de entrega, num total somam neste primeiro momento 488 portas, serão confeccionadas mais de 1.600 para atender a obra, que poderá aumentar o número dependendo da demanda do empreendimento.
A negociação com a construtora começou no mês de maio, por meio da intermediação do governo, pela Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom). O secretário da Seicom, José Reinaldo Picanço, e sua equipe técnica da Gerência de Madeira/Móveis foram os responsáveis em colocar os moveleiros e a construtora para dialogar. A atuação da secretaria na intermediação não foi diferente junto aos demais órgãos, que encomendaram móveis, portas, mobilha, entre outros produtos.
Picanço fala sobre a importância dos produtos e serviços serem comprados no Estado. “Nosso papel é intermediar junto às construtoras responsáveis pelos projetos, para que esses materiais possam ser fornecidos pelos nossos moveleiros, oleiros e empresariado local e, com isso, gerar emprego e renda para a nossa população”, ressalta o secretário.
Além disso, com a valorização do segmento, o setor moveleiro tem despontado e trabalhado para fornecer seus produtos para várias obras de Macapá e de outros municípios do Estado. Com os muitos produtos entregues e outras centenas de encomendas, os moveleiros irão somar um faturamento de aproximadamente R$ 1.500.000,00, só de oportunidades ofertadas pelas compras governamentais.
Entre os lugares onde o setor moveleiro já atuou com a criação e reforma de móveis está o Museu Sacaca, unidades do Super Fácil (Macapá, Calçoene e Ferreira Gomes) e PAC Habitação Congós. Ainda existe a possibilidade do setor produzir os móveis projetados para o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) para os municípios de Macapá, Laranjal do Jari e Cutias, além de produzir mais de 15 mil portas para o Conjunto Habitacional Macapaba. O setor e a construtora não têm nenhum acordo fechado, mas estão em processo de diálogo.
(Fonte: Corrêa Neto)
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