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No Apocalipse do Varejo, empresa dos EUA mostra resultados positivos

Segundo pesquisa da Coresight Research, as varejistas norte-americanas já anunciaram o fechamento de 5.994 lojas até agora, em 2019. O número supera as 5.864 unidades encerradas ao longo de todos os 12 meses de 2018 – e comprova a força do chamado “Apocalipse do Varejo” no país.

Entre as empresas que anunciaram grandes movimentos de fechamento de portas estão Victoria’s Secret, GAP, JCPenney, Abercrombie & Fitch e Family Dollar. Outras como a Payless estão fechando todas as lojas.

Uma pesquisa do UBS neste mês previu que 75.000 lojas devem fechar as portas no Estados Unidos até 2026, como resultado de um crescimento previsto em 25% no mesmo período para o e-commerce. Outro estudo, do Bank Of America, mostrou que a participação do e-commerce no varejo dos EUA saltou de 16% para 23% entre 2011 e 2018.

 

O caso da Best Buy

Enquanto isso, há alguns cases de boa gestão para renovar as esperanças do setor. Um dos mais marcantes é o da gigante de eletrônicos Best Buy. A empresa de 53 anos de idade sofreu grandes revoluções sob a gestão do CEO Hubert Joly. Neste período, seu valor de mercado quadruplicou. E não é à toa: entre 2013 e 2018, a Best Buy saltou de um prejuízo de US$ 421 milhões para um lucro de US$ 1,5 bilhão.

E, claro, nada disso significa ignorar a ascensão do comércio eletrônico. A loja online da Best Buy também vem apresentando desempenho excelente – as vendas nesta modalidade nos EUA subiram 23% no último trimestre de 2018. A estratégia omnichannel também foi magistralmente aplicada no negócio: hoje, 40% das compras online são retiradas em lojas físicas.

 

(Com informações do InfoMoney)

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