IMG-LOGO

No Brasil falta de profissionais para e-commerce é preocupante

Revisado Natalia Concentino - 05 de Outubro 2022

O e-commerce ultrapassou a barreira do olhar de futuro e se transformou em uma importante realidade de mercado. A pandemia acelerou o processo, sem dúvida, mas há o entendimento de que esse dia chegaria por uma evolução natural da sociedade e do comportamento do consumidor.

 

“O e-commerce assumiu uma responsabilidade absurda. Passou a ser estratégico em qualquer mercado. As maiores empresas da China, da América Latina, dos EUA, são empresas de e-commerce”, revela Tiago Baeta, fundador do projeto E-Commerce Brasil, que anualmente realiza, em São Paulo, o maior evento voltado ao mercado de comércio eletrônico na América Latina.

 

Porém a impressão é que o mercado não estava preparado para tal transformação. Ou pelo menos precisaria de um tempo maior de adaptação. Principalmente em respeito à mão de obra especializada.

 

“Não é fácil digitalizar. Para as grandes empresas é mais tranquilo. Mas e para as pequenas e médias? Como a pequena empresa vai conseguir surfar essa onda?”, questiona Tiago.

 

leia: Quais os desafios de e-commerces de móveis após a pandemia?

 

Solução

 

Esperar pela inserção de uma nova cultura educacional, mesmo que a estratégia seja de adaptação ou especialização do que já se tem nos dias de hoje, pode ser arriscado por não alcançar a rápida evolução do mercado.

 

Então a solução pode estar “dentro de casa”, na união de empresas que compartilham das mesmas dores.

 

“Não temos profissionais de mercado para o e-commerce. E o gap é tão grande que não vai ser a academia que vai formar. As empresas têm que assumir essa responsabilidade. E todas elas juntas, porque não vai ser uma sozinha que vai formar. Se você segurar o seu conhecimento, a pessoa que sair vai compartilhar e a empresa vai ficar para trás”, alerta Tiago.

 

Ana Szasz, Diretoria de Marketing da Infracommerce, ecossistema de comércio digital para marcas e varejistas, concorda com Tiago Baeta.

 

“Esse é um ponto importante. Muita gente quer saber como participar. Como fazer parte. O que precisa é trazer o conhecimento. Estar disposto a falar do problema real. Da vida como ela é. Mostrar realmente quais são as dores”, analisa Ana.

 

(Com informações Mercado&Consumo)

Comentários