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Novas restrições no fornecimento de itens químicos para colchões

Por Natalia Concentino - 23 de Fevereiro 2021

Como se não bastassem os famigerados efeitos da pandemia, agora o mercado tem que lidar com os anúncios de força maior declarados por grandes fornecedores de produtos químicos com plantas instaladas no Texas devido ao frio extremo, com temperaturas fora do comum para aquela região dos Estados Unidos.

A gravidade da situação que assola o Texas, indica que haverá severas restrições no fornecimento de MDI, TDI e poliol nos próximos meses e alta nos preços de imediato.

Mais aumentos no horizonte dos fabricantes de colchões e de estofados, que ultimamente, em proporção, tem recebido mais comunicados de aumentos de preços nos insumos e nas matérias-primas do que relatórios positivos de resultado nas vendas.

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Escassez e alta nos preços de praticamente tudo, aço, TNT, plástico entre outros, evidencia-se que passou o tempo em que não acontecia mais de um aumento no preço do mesmo produto em menos de trinta dias. Novos tempos, tempos difíceis. Antigamente também a demanda, o consumo reduzido, conseguia segurar a alta nos custos, não mais.

Se já era previsto um aumento generalizado no preço de colchões em torno de 10% até o final de fevereiro, com todas essas notícias e aumentos, o cálculo deverá ser atualizado, mesmo com o mercado desaquecido, caso novas surpresas desagradáveis sejam anunciadas nos próximos dias.

(Com informações da Furniture News)

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