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O que o consumidor está procurando para a sala de estar?

Por Natalia Concentino - 30 de Agosto 2019

Falamos muito sobre tendências e tecnologias como formas de atender as expectativas do consumidor, mas será que as indústrias brasileiras de móveis realmente entendem o que o consumidor quer ter em sua casa? Quais peças são mais procuradas para as salas? E o que eles levam em consideração na hora de efetuar a compra?

Fica parecendo a chamada de um programa de televisão muito popular, porém todos esses questionamentos devem ser levados em consideração. Então, para entender se as indústrias estão produzindo móveis de acordo com a expectativa do consumidor médio brasileiro, conversamos com lojistas de três regiões diferentes do País.

Quando visitamos uma loja, é comum observarmos peças muito semelhantes entre si, tornando difícil para o consumidor identificar diferenças mais sutis. Mas se engana quem pensa que todos os consumidores seguem as mesmas tendências e acabam se interessando pelas mesmas coisas, ou que um certo tipo de móvel vai ser o “queridinho” de todos. Claro, sempre vai haver produtos que se destacam em relação aos demais, mas não existe consenso em relação ao perfil ideal. “Na nossa região tem muitos estudantes, os jovens às vezes não têm como gastar muito ou procuram por móveis mais práticos, como os painéis de madeira para colocar televisão”, comenta Marcio Teixeira dos Santos, gerente da Eletrozema de Araxá (MG), quando perguntado sobre o produto mais vendido para sala de estar.

Para o lojista curitibano, Washington Wagy Wassouf, que comanda a Aliança Móveis, os painéis de madeira realmente estão fazendo sucesso, mas ele observa uma característica dessa mobília que influencia na hora da compra. “Os painéis não podem ser muito pequenos, os clientes não querem ter uma mobília que pareça muito popular, além do que, hoje as TVs têm grandes dimensões”, avalia.

Aliás, Washington fala que “não querer móveis com uma cara muito popular” também vale para outras peças do mobiliário, pelo menos para os consumidores da capital paranaense. “Ainda tem muita gente que procura móveis com preços acessíveis, porém não significa comprar um móvel de tamanho pequeno, ou que visualmente pareça barato, só para economizar alguns reais. Essas pessoas querem comprar um mobiliário que tenha um design semelhante aos de linha alta, só que com preço mais em conta”, acrescenta.

Leia a reportagem completa disponível na versão digital da revista Móveis de Valor clicando aqui.

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