O tema desta edição: Preço dos colchões pode aumentar até 50%
O preço dos colchões de espuma pode aumentar até 50% com sobretaxa na importação de insumos.
A Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol) emitiu uma nota oficial de repúdio a tentativa de elevar as alíquotas na importação de insumos químicos, especialmente polióis, essenciais para a produção de espumas para colchões.
A Abicol, que representa as maiores indústrias de colchão e de espumas do país, afirma que além do aumento de custos do insumo na ordem de 50%, tais medidas colocariam em risco toda a produção nacional, visto que a própria Dow Química não tem capacidade produtiva para atender nem 50% da demanda nacional de polióis.
A opinião de Ari Bruno Lorandi:
Existem determinadas atitudes de grandes empresas, inclusive multinacionais, difíceis de entender. A Dow, única empresa com produção de poliol no Brasil, não tem condições de abastecer mais do que a metade do poliol necessário para atender a indústria de colchões e estofados. Como pedir antidumping para importação do produto? Tornando mais cara a importação, prejudicando a indústria nacional? É por prazer?
Vale lembrar que a Dow, em 2012, surpreendeu o mercado ao anunciar o fechamento da única fábrica de TDI no Brasil, outro produto essencial para a fabricação de espumas, obrigando os fabricantes a importarem este produto.
A aplicação de antidumping é uma ação ineficaz, porque apenas mudaria o endereço da importação, saindo da China e Estados Unidos para os países do Mercosul. O que a Dow ganharia com isso?
Na entrevista de hoje Ari Bruno Lorandi conversa com Rogério Coelho, presidente da Comissão de Normas e Certificações da Abicol. O assunto não poderia ser outro. Trata sobre o impacto das medidas de proteção (antidumping e aumento de imposto de importação) no setor químico e suas consequências para a indústria de poliol e espumas no Brasil e no Mercosul.
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