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INDÚSTRIA FORNECEDOR

Os grandes números do setor

Por Daniela Maccio - 12 de Agosto 2016

Em julho o IBGE divulgou os dados da Produção Industrial Anual (PIA) de 2014. Embora tenha que se admitir que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística não é o mais rápido do mundo para divulgar dados importantes como esse, consideramos relevante analisarmos eles com muito cuidado, principalmente para não sermos induzidos a erros por conta de pesquisas que circulam em nosso meio.

 

Confrontamos os dados de 2007 e 2014, um intervalo de sete anos capaz de revelar importantes mudanças nas cinco regiões do País. Por exemplo, apenas o Acre e Roraima registraram redução nos números durante o período. Embora a receita tenha aumentado 31% no Acre, nos demais itens (número de empresas e de funcionários) o Estado apresentou queda. É importante também observar que nesta matéria estamos analisando dados de indústrias de móveis com mais de cinco funcionários. Em número de empresas, o maior percentual de expansão ocorreu no Distrito Federal com 123%. E em número de funcionários, Sergipe e Goiás, ambas com 88%. E, curiosamente, as empresas do Nordeste tem a maior média de funcionários (43) entre todas as regiões pesquisadas. A região Sudeste fica com 27 e a região Sul com 26.

 

Mas o Rio Grande do Sul tem a maior produção quanto comparada com o potencial de consumo da própria população. Nada menos de 180%, ou seja, o que o estado gaúcho produz poderia abastecer o Rio Grande do Sul quase duas vezes a sua necessidade anual. O pior neste quesito é o Pará onde, apesar da indústria ter se expandido em 85%, de 54 para 100, o potencial de consumo subiu muito mais e a média de faturamento das indústrias ainda é muito baixo, pouco menos do que R$ 2,1 milhões por ano.

 

Por região, chama a atenção é fato de que o Nordeste, apesar da expansão industrial na casa de 31%, continua atendendo apenas 25% do potencial de consumo da região. Por isso há tanto interesse das indústrias de outros estados por este mercado. No outro extremo está a região Sul onde a produção abasteceria 143% do potencial da própria região, o que também justifica a necessidade de vender em outras regiões, mesmo as que ficam mais longe, como Norte e Nordeste, por exemplo.

 

Mas, para quem gosta de números, um quadro completo de cada região estará na edição MV 159 da Revista Móveis de Valor, que entrar no ar amanhã.

 

Por Ari Bruno Lorandi, diretor de marketing do Intelligence Group

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